Cá estou de novo, eu e a madrugada
E um vazio no peito que não se preenche com nada
Me voltaram as angústias, me voltou a confusão
A embriaguez que me consome, dispersando a solidão
Cá estou de novo, eu e minha morte certa
E um vento frio que me toca através da porta aberta
Já não penso em futuro, nem existe outro dia
Já não há sentido nessa existência tão vazia
O asfalto me acompanha mudo, triste e constante
E a certeza de que nada mais será como antes
A fraqueza me entrega a velhos vícios de outrora
As pessoas vão e vem, e me recuso a ir embora
Passo os dias cultivando pensamentos e maldade
Passo as noites circulando pelas ruas da cidade
Me encontrando e me perdendo com os amigos no caminho
Sempre com todos em volta, e mesmo assim sempre sozinho
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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