Céu Adentro!: Natalia Bertoli e a reinvenção da MPB

Céu Adentro!: Natalia Bertoli e a reinvenção da MPB

http://www.youtube.com/watch?v=HnhX3Nm3BN8
taí a música pra galera ouvir!

Hey there

Hey There Delilah (tradução) Plain White T's Revisar traduçãoCancelar

Hey Mocinha,
Como está ai em New York?
Eu estou a mil milhas longe daí
Mas menina hoje você está tão bonita,
Sim você está
Time Square não consegue brilhar tanto quanto você
Eu juro que é verdade

Hey Mocinha,
Não se preocupe com a distância
Eu estou lá se você se sentir sozinha
Ouça essa música mais uma vez
Feche seus olhos
Escute minha voz, é meu disfarce
Eu estou ao teu lado

Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
O que você faz comigo

Hey Mocinha,
Eu sei que os tempos estão se tornando difíceis
Mas acredite em mim menina
Algum dia eu pagarei as contas com esse violão
Nós teremos isto
Nós teremos a vida que sabíamos que teríamos
Minha palavra é de confiança

Hey Mocinha,
Eu ainda tenho tanto pra falar
Se cada simples música que eu escrevi pra você
Pudesse tirar seu fôlego
Eu escreveria todas elas
E ainda mais apaixonada por mim você ficaria
Nós teríamos tudo

Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo

Mil milhas parecem muito longe
Mas eles tem aviões e trens e carros
Eu andaria até você se não tivesse outro jeito
Nossos amigos iriam rir de nós
E nós vamos rir junto porque nós sabemos
Que nenhum deles nunca se sentiu assim
Mocinha, eu posso te prometer
Que quando passarmos por tudo
O mundo nunca mais será o mesmo
E você é a responsável

Hey mocinha,
Seja boa e não sinta minha falta
Mais dois anos e você vai ter terminado a escola
E eu estarei fazendo história como eu faço
Você saberá que tudo é só por sua causa
Nós podemos fazer o que quisermos
Hey Dalila, aqui está pra você
Esta é pra você

Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
Oh é o que você faz comigo
O que você faz comigo

*Delilah = Dalila: mulher tentadora, sedutora, intrigante e falsa

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Eterno não entender.

Sou uma criatura a ser explicada. Ou a ser destruída.

Sou um sujeito que trafega pela contramão da vida.

Sem rimas fáceis agora... Parece-me que a tal 'felicidade' é tão inalcançável ... Me imagino como um sujeito só, 'fodão', independente.. tudo parece bem a olhos alheios.. Mas nunca é....

Me sinto só. E pior, me sinto só quase o tempo todo. E me apego loucamente às pessoas dispostas a compartilhar de seu tempo ao meu lado.. E eu magôo as pessoas, e as pessoas me magoam.. É tudo um enorme círculo vicioso que eu quero destruir de alguma forma..

Mas a história é meio repetitiva na minha vida. O fato é que em 27 anos de vida, mais de 1/4 de século, tempo pra kct, onde tanta gente já fez tanta coisa... EU NÃO FIZ NADA.

Vivo uma vida irrelevante, e acompanho meus sonhos agonizarem e morrerem a cada manhã.

Busquei um (ou vários) amor(es) que preenchesse(m) esse vazio, mas há uma única lembrança, de um único sentimento, que foi sepultado há tempos, mas talvez me assombre pela vida toda. Pessoas mudam, recomeçam.. e eu apodreço.

Esgotei as possibilidades de realmente estar com alguém. Todo mundo é muito mais decepcionante do que posso suportar.

27..

Ontem completei 27 anos.
Muito legal receber todo esse carinho do pessoal. Pessoas que admiro e amo. Pessoas que estiveram ao meu lado tanto nos momentos bons como nos ruins. Essas pessoas sabem quem são. Enumerá-las é impossível.
Bom, voltando ao início... 27!! 27!!! A idade que eu achei que seria a mais correta pra passar dessa pra melhor, seguindo o exemplo dos grandes: Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain.. todos morreram com 27, não? (Preguiça de pesquisar nesse momento)..
Bom, partindo do princípio que 27 é quase 30, estive aqui relembrando aniversários antigos, até como exercício de memória.. eu sou o coroa da turma!
*Lembrei de meu avô... ele faleceu um dia após o Natal de 2008.. num determinado aniversário eu estava cabisbaixo (eu era criança, ok) por não ter ganho nada, sabe como é.. e ele saiu, e comprou uma espécie de revólver que fazia uns sons... Tenho até hj, aliás... Vô, onde quer que vc esteja, saiba que te amo e que vc é foda!
*Certa vez, num determinado aniversário, eu molequinho, levantei, ganhei o abraço da minha mãe... Meu pai já estava trabalhando, e só o vi mais tarde.. lavei o rosto, fiz sei lá o quê e voltei ao quarto.. Acendi a luz e tinha uma cartolina na parede.. Meu pai, homem simples e trabalhador, redigiu de próprio punho, no português mais sincero que já li, uma pequena mensagem pra mim.. Nela ele disse que sentia muito orgulho do filho, pedia que eu continuasse me esforçando e que contasse sempre com seu amor, porque no momento não tinha condições de me comprar algum presente...

Pai, vc não vai ler isso, mas foi a melhor coisa que já ganhei na vida.
--
Sejam bons com suas famílias. Bye.

Não quero que amanheça...

Cá estou de novo, eu e a madrugada
E um vazio no peito que não se preenche com nada
Me voltaram as angústias, me voltou a confusão
A embriaguez que me consome, dispersando a solidão

Cá estou de novo, eu e minha morte certa
E um vento frio que me toca através da porta aberta
Já não penso em futuro, nem existe outro dia
Já não há sentido nessa existência tão vazia

O asfalto me acompanha mudo, triste e constante
E a certeza de que nada mais será como antes
A fraqueza me entrega a velhos vícios de outrora
As pessoas vão e vem, e me recuso a ir embora

Passo os dias cultivando pensamentos e maldade
Passo as noites circulando pelas ruas da cidade
Me encontrando e me perdendo com os amigos no caminho
Sempre com todos em volta, e mesmo assim sempre sozinho

Confusão..

Vc já se imaginou como se fosse fadado a tristeza? Como se a tal tristeza fosse um mal sem cura, ou uma gripe que sempre volta, e volta mais forte a cada mudança de estação..

Cá estou novamente, eu e madrugada

E um vazio no peito que não se preenche com nada

Em breve estaremos na estrada. Todas as lembranças serão meras imagens no espelho retrovisor, se distanciando enquanto outra cidade se aproxima.